Um dos esportes mais antigos do mundo, o jogo de Bocha começou na Roma Antiga. No Brasil, a modalidade nasceu no Rio Grande do Sul e se estendeu ao Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. No Flamengo, o esporte foi introduzido em 1961, na gestão Fadel Fadel, quando foi inaugurada a seção de Bocha. A primeira competição brasileira destinada a modalidade ocorreu em São Paulo e a vitória foi dos gaúchos.

Em 1965, quatro anos após a implantação do esporte na Gávea, o Clube se filiou à Federação Carioca de Bocha, o que ajudou a divulgação da modalidade e atraiu ilustres jogadores, como Ademar Toscano, Nilson Nogaroli, Nelson Nogaroli, Drasto Angeli, César Angeli e Américo Angeli. Esses praticantes fizeram tanto sucesso, que receberam justa homenagem na Calçada da Fama, situada dentro do Clube de Regatas do Flamengo.

Em 1966, o Flamengo sagrou-se vice-campeão da Cidade e tricampeão do estado da Guanabara, nos anos de 1967, 1968 e 1969, e ainda ganhou a posse definitiva do Troféu Reynaldo Carneiro de Bastos. Uma honraria jamais vista igual dentro da modalidade. Passados alguns anos, em meados de 1988, Beda Campos, representando o Flamengo, foi campeão estadual de Bocha. As conquistas, até então adquiridas, não foram suficientes. Em 1995, o Flamengo foi novamente campeão estadual.

A equipe feminina, com seu "jeitinho" todo especial, conquistou um grande número de vitórias. Na verdade, a Bocha no Flamengo se trata de uma grande família. As praticantes que obtiveram maior destaque no esporte foram, Adyr Thereza Angeli, Olívia Tavernasi, Nilda Nogaroli, Nilcea Nogaroli, Regina Ferreira, Antonieta Oliveira, Ilcair Nogaroli, Maria José Nogaroli, Bada Angeli, Marisa Amaral e Cecília dos Santos Dourado.